(Texto de Ana Isabel
Freitas)
Para
os antigos Judeus, pronunciar o nome de Deus era tão sagrado que o som dos Seus
nomes era secreto e a sua vocalização era uma possibilidade limitada aos altos
sacerdotes.
Na
Índia, os mantras eram ensinados na tradição oral, de mestre a discípulo e
muitas vezes em segredo, apenas para uso do próprio.
Inicialmente,
um dos mantras mais sagrados, “Om Namo Narayanaya”, foi ensinado em segredo de
mestre a discípulo, pois pronunciar o nome do Divino trazia a Libertação, até
que um discípulo muito compassivo ensinou-o a todos, para que todos pudessem
salvar-se, libertar-se da ignorância e da prisão da mente e dos sentidos. Ao
fazê-lo, demonstrando tamanha compaixão e bondade, o seu Mestre reconheceu-o
como Mestre e tornou-se seu discípulo.
Hoje
em dia, vemos como muitos conhecimentos secretos, tal como as técnicas de Kriya
Yoga, estão acessíveis a todos os que se interessem.
É
um sinal dos tempos… Se o Divino permite que os caminhos que levam a Ele se
descubram, que as “brumas de Avalon” se levantem e todos possam aproximar-se do
Sagrado, então, não existe mais desculpa para os seres humanos adiarem o seu
crescimento.
A
disponibilização da informação tem um preço, a responsabilidade da escolha de
usá-la ou desprezá-la. Desprezar o Sagrado, não pode ter um resultado positivo.
Digamos
que, a Humanidade está a receber dispensações especiais para progredir
rapidamente na elevação do nível de consciência, logo, aqueles que estão
encarnados hoje têm uma responsabilidade maior quando descuram o caminho
espiritual.
O
trigo está a ser separado do joio, o fosso entre os seres humanos que avançam e
os que regridem é cada vez maior. Quando o grão e a palha estiverem bem
separados, a remoção da palha será feita e apenas ficará o grão. O destino da
palha é arder ou apodrecer. Apenas o grão poderá germinar em Nova Vida.
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