26 abril 2014

Quando o Mestre inspira

(Mensagem por inspiração de Mahavatar Babaji recebida a 10.04.2014 por Ana Isabel Freitas)

O Mestre não fala, inspira. O Mestre não explica, mostra, ilumina o caminho do conhecimento.
O Mestre não pensa e não sente, Ele é. A Sua inspiração acontece quando nos elevamos até onde já O podemos sentir. Sentamo-nos ao Seu colo e ouvimos, vemos, sentimos o Universo a pulsar. Da morada do Mestre, Ele avista o Divino, e nós, através dos Seus olhos imateriais e da Sua comunicação sem palavras, captamos a descrição d`Aquele que o Mestre conhece.
Vibrando numa frequência mais elevada, começamos a absorver a Sua infinita, eterna, perfeita harmonia. A afinação que fazemos, sentados nos joelhos do Mestre e a visão que ampliamos é o que nos vai inspirar na Vida do Mundo. Regressamos seres diferentes, temperados pelos vislumbres da verdade, purificados na alma, na mente e no corpo que, na viagem, se libertaram mais das amarras ilusórias e do flagelo da diferenciação e da identificação com o mundo fenomenal.
Ao Avataras ou Buddhas são Seres de Compaixão que, podendo fundir-se com o Divino e não mais voltar, se mantiveram no umbral da Porta para facilitar o caminho das almas em ascensão. Por vezes, um Avatara/Buddha toma um corpo humano onde apenas parte da sua essência pode caber e manifestar-se, pode tomar vários corpos em simultâneo, e traz o Divino ao plano terreno para abrir o caminho de ascensão para muitas mais almas, até então, errantes e desorientadas, demasiado enredadas para se libertarem.
Os Avataras escutam os apelos das almas que não pedem só pela sua libertação, mas pedem muito pela libertação dos seus irmãos. É a compaixão humana que, por sintonia, atrai a presença mais próxima do Buddha de Compaixão.
Por isso, irmão na Terra, faz o teu caminho de ascensão, mas não te isoles e continua consciente dos apelos abertos ou velados das almas tuas companheiras que ainda são pouco afortunadas. Não te cabe a ti fazer mais do que podes por elas. Porém, leva contigo o seu grito de socorro e coloca-o aos pés do Mestre.
Na Terra, sempre que invocares o Mestre para que possas ajudar uma alma em sofrimento, Ele manifestar-se-á em apoio da tua ação. Não é por ti que deves pedir. Se crês no Creador, sabes que vela por ti constantemente. Podes pedir forças e iluminação para melhorares o teu trabalho, apenas isso. Tudo o mais vem por acréscimo do trabalho que fazes ao serviço do Divino.
Quando observares os teus irmãos caídos, não os critiques, pede luz para eles e o teu pedido valerá por infinitas orações que eles próprios façam. A chave da libertação de cada alma é depositada nas mãos da alma-irmã, para que quando uma alma se feche em desespero e descrença, outra a possa socorrer. Depois, o caminho é responsabilidade da alma liberta.
Deus creou cada creatura à sua imagem e semelhança, livre para autodeterminar o seu caminho. Porém, tal como Ele é indissociável das Suas creaturas, elas também são indissociáveis entre si. O caminho de cada uma delas só se faz em colaboração com as outras. Não vale a pena querer chegar primeiro, pois é preciso libertar o último para que o primeiro e os outros avancem.
O caminho é sempre o da colaboração. O caminho exige paciência e compaixão. Trabalha essas virtudes, irmão, para podermos regressar todos e, ainda hoje, cear à mesa do Pai.

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